Livro: A Biblioteca da Meia-Noite
Escritor: Matt Haig
Editora: Bertrand Brasil
"Entre a vida e a morte, há uma biblioteca, disse ela. E dentro dessa biblioteca, as prateleiras não tem fim. Cada livro oferece uma nova oportunidade de experimentar outra vida que você poderia ter vivido. De ver como as coisas seriam se você tivesse feito outras escolhas... Você teria feito diferente, se houvesse a chance de desfazer tudo de que se arrepende?"
Confesso que no começo do livro fiquei muito empolgada com os trechos de grandes filósofos e a temática de "encontrar uma biblioteca de possibilidades".
Afinal, quem nunca quis viver a história de um livro? Quem nunca se perguntou como seria ter dito sim a uma oportunidade que passou desapercebida? Quem nunca se arrependeu de algo?
O livro dos arrependimentos não é ficção, ele é real, todos nós o possuímos. Somos colecionadores de decepções, de momentos, sejam bons ou ruins.
Porém o ser humano tende sempre a olhar pro lado sombrio, esquecendo que a vida é também felicidade e esperança.
Diferente do livro, nunca foi nos dado a grande oportunidade que Nora teve de viver várias vidas.
Nós só temos uma.
E sinceramente, conforme fui lendo a história, percebi que "amém que eu não tive essa oportunidade". Amém que eu posso viver minha vida sem culpa e aprender com meus arrependimentos.
Porque os meus erros fazem parte do que eu sou hoje. E eu acho que a ideia do livro era dizer isso: A perfeição da vida é o que você faz com o que tem à sua disposição.
Não existe vida perfeita, existe viver apenas.
Conforme a bibliotecária nos afirma diversas vezes no decorrer da história: só se aprende vivendo.
O livro traz muitas reflexões. Fala de depressão, que é um assunto tão importante na sociedade atual.
Mas, ao fim, senti que foi o raso de um tema muito profundo.
Faltou alguma coisa, mas nada que invalide a leitura.
As vidas de Nora são ótimas para nos espelharmos em nossa própria vida.
"Todas as coisas boas são selvagens e livres."
Boa leitura!
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